Um amor
Era uma vontade dele sempre dentro de mim. Sem parar.
E quando não dava...
Se por perto, nossos olhos se comiam, nossas mãos arrumavam desculpas pra tocar o corpo do outro, e os pelos da minha nuca pra sempre arrepiados.
Se longe, eu sonhava com a boca dele me mordendo, as mão me exigindo mais, o gosto, o gozo. E planejava cenas como nos filmes, escolhia roupas e cores de batom, me perfumava. Ardia.
Juntos de novo, tudo era possível, real. Os desejos todos revelados e saciados.
Assim foi. Assim é. Assim deve ser.
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