terça-feira, setembro 21, 2004

Um amor
Era uma vontade dele sempre dentro de mim. Sem parar.

E quando não dava...
Se por perto, nossos olhos se comiam, nossas mãos arrumavam desculpas pra tocar o corpo do outro, e os pelos da minha nuca pra sempre arrepiados.
Se longe, eu sonhava com a boca dele me mordendo, as mão me exigindo mais, o gosto, o gozo. E planejava cenas como nos filmes, escolhia roupas e cores de batom, me perfumava. Ardia.

Juntos de novo, tudo era possível, real. Os desejos todos revelados e saciados.

Assim foi. Assim é. Assim deve ser.