sexta-feira, abril 22, 2005

Um, dois, três
Jogo pedrinhas na água
E provoco círculos concêntricos na manhã ensolarada.
Óbvio.
Mas a espera não é.
Espero sem saber o quê.
E sem saber nem mesmo
Se quero realmente esperar.
Você há em algum lugar,
Vive e respira, come e faz amor.
Anda e suspeita.
Existe.
E eu, espero o inesperado.