quarta-feira, julho 26, 2006

Choro. A paixão é mansão
Onde eu vivo e não moro...
Rememoro a ferida
De querer toda a vida
Ida, volta.
A paixão só se amarra
Se a gente se solta:
A paixão é um bicho cruel
De asas feito gaivota.
Por nós dois eu não juro.
No futuro há pestanas
Em olhares escuros
Entre as venezianas
De um chalé de avenida...
Volta, ida.
A paixão se suicida
Se a razão se intromete:
A paixão é uma freira descalça
Em vison de vedete.
Juro, se é preciso:
Meu amor enlouquece
Ao tomar juízo.


Só porque eu disse que não gostava de sopro, me apresentou esta...Retiro imediatamente. Era só mais uma das minhas afirmações sem propósito...